Como 2026 redefinirá a Fórmula 1: o que esperar da nova era
A FIA confirmou que os carros da próxima temporada serão mais leves, mais estreitos e movidos por combustíveis totalmente sustentáveis, como parte de um plano ambiental mais amplo que visa moldar o futuro do campeonato. Segundo a BBC Sport, os regulamentos representam a reformulação conjunta mais ambiciosa das regras de chassis e motor já tentada pela categoria.
As unidades de potência híbridas continuam a ser V6 turbo de 1,6 litro, mas com mudanças significativas: o MGU-H será eliminado e a energia elétrica passará a representar aproximadamente metade da potência total uma mudança radical na forma como os carros recuperam e utilizam energia.
Os conceitos aerodinâmicos também serão revistos: o conceito de efeito solo introduzido em 2022 será abandonado, dando lugar a asas móveis com o objetivo de melhorar a recuperação de energia e a velocidade em linha reta.
Os pilotos se preparam para uma curva de aprendizado imprevisível. Como disse Lewis Hamilton à BBC Sport: “É realmente muito difícil prever como vai ser... Talvez as ultrapassagens sejam incríveis.” Seus comentários refletem a incerteza generalizada no grid.
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Um jovem britânico estreia enquanto o mercado de pilotos se movimenta
Enquanto muitas equipes mantêm suas duplas para 2025, várias mudanças importantes estão redesenhando o grid. A BBC Sport informa que Isack Hadjar será promovido para correr ao lado de Max Verstappen na Red Bull, após conquistar seu primeiro pódio na Fórmula 1 no início deste ano.
Sua antiga vaga na equipe júnior Racing Bulls será ocupada pelo britânico Arvid Lindblad, de 18 anos, vindo da Fórmula 2, que formará dupla com Liam Lawson. A BBC Sport destacou que Lindblad nasceu poucos meses depois de Fernando Alonso conquistar seu primeiro título um sinal da rapidez com que as novas gerações estão chegando à F1.
Novos fabricantes entram no campeonato
Um dos desenvolvimentos mais importantes é a chegada de uma 11ª equipe: a Cadillac, apoiada pela empresa-mãe General Motors, ingressará na Fórmula 1. Segundo a BBC Sport, a equipe americana usará motores Ferrari até que as unidades de potência desenvolvidas internamente pela GM estejam prontas em 2029. Os experientes Valtteri Bottas e Sergio Pérez liderarão o novo projeto.
A Audi entra de forma diferente, completando a aquisição total da Sauber. A equipe reorganizada utilizará sua própria unidade de potência e terá Nico Hülkenberg e Gabriel Bortoleto como pilotos, com Jonathan Wheatley como chefe de equipe e Mattia Binotto à frente do programa geral.
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Parcerias de motor reorganizadas
A próxima temporada também marca uma reconfiguração de várias alianças técnicas importantes. A Red Bull dará início à sua aguardada parceria com a Ford, que financiará o desenvolvimento da nova unidade de potência da equipe. A Honda passará a apoiar a Aston Martin, enquanto a saída da Renault da fabricação de motores de F1 fará com que a Alpine utilize unidades cliente da Mercedes.
Mudanças no calendário com novo GP na Espanha
A temporada de 2026 manterá suas 24 corridas, mas com alterações no verão europeu. Madri receberá seu primeiro Grande Prêmio, em um circuito híbrido parte urbano, parte permanente substituindo a corrida de Imola (Emília-Romanha). Barcelona continua no calendário, mas com uma data ligeiramente antecipada em junho.
O GP do Canadá será movido para maio, alinhando-se com Miami, enquanto Mônaco será transferido para junho. Seis fins de semana com corridas sprint permanecem incluindo etapas em Silverstone, China, Canadá, Miami, Singapura e Zandvoort, esta última em sua despedida do calendário.
Fontes: BBC Sport, FIA
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