Jaco Visagie termina a sua carreira após uma lesão no pescoço
Jaco Visagie, o talonário de 33 anos que ganhou reputação de jogador de confiança no râguebi sul-africano, retirou-se por recomendação médica depois de sofrer uma lesão no pescoço no início da época.
Os Lions confirmaram a sua retirada esta semana, clarificando uma situação que se mantinha pouco clara desde a sua retirada em setembro.
Visagie jogou pela última vez no banco dos Golden Lions em condições de competição na Currie Cup, em agosto. A lesão impediu a sua participação na final, que a sua equipa perdeu por pouco, e pôs fim ao seu futuro como jogador.
Compreender o seu papel no desporto
Para os leitores menos familiarizados com o Rugby XV: O jogador de calcanhar é uma figura central no scrum, responsável por alinhar a bola e ancorar a batalha física entre os atacantes.
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É uma das posições mais exigentes e propensas a lesões, o que acrescenta peso a uma reforma causada por lesões das vértebras cervicais.
Visagie chegou ao futebol profissional através dos Pretoria Bulls, que fazem parte do antigo sistema provincial sul-africano que abastece de talentos o futebol nacional e internacional.
Ao longo dos anos, a empresa afirmou-se pela sua consistência nos transportes locais e pela sua fiabilidade em situações normais.
Uma última marca na URC
Antes da sua lesão, Visagie tinha participado pela última vez no final da época anterior no United Rugby Championship (URC), uma competição que envolve clubes da África do Sul, Irlanda, Escócia, País de Gales e Itália.
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Ele foi titular e marcou dois tentos na vitória apertada dos Lions sobre os Ospreys, um lembrete do impacto que ele pode ter quando está em plena posse de bola.
Na altura da sua saída, os Leões estavam a meio da tabela, com duas vitórias em cinco jogos. O clube congratulou-se com a sua saída numa curta mensagem e agradeceu-lhe o seu empenho e profissionalismo durante o seu mandato.
Um percurso através de numerosos concursos
A carreira de Visagie no râguebi levou-o muito para além da África do Sul. Depois de deixar a sua marca nos Bulls, fez breves desvios para o Gloucester na Premiership inglesa e para o Toulouse no Top 14 francês, duas das ligas mais competitivas do mundo.
Estas experiências acrescentaram uma dimensão internacional ao seu currículo antes de assinar um contrato com os Leões em 2020.
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O seu regresso a Joanesburgo permitiu-lhe assumir a responsabilidade pela equipa numa altura em que as equipas sul-africanas estavam em transição para as competições europeias.
Os seus colegas de equipa e os adeptos têm frequentemente apontado o seu remate à queima-roupa e a sua presença calma como forças estabilizadoras durante um período de desenvolvimento da equipa.
Uma reunião perdida
A aposentadoria também exclui o que teria sido um retorno importante ao Loftus Versfeld, o histórico estádio do Bulls, quando o Lions enfrentará o rival de Pretória no final deste mês. Para muitos jogadores, esses jogos são emocionalmente desgastantes, especialmente para alguém que começou a sua vida profissional neste mesmo estádio.
Um olhar sobre o seu legado
Embora a sua carreira tenha terminado mais cedo do que o previsto, Visagie deixa para trás mais de uma década de râguebi de alto nível em vários níveis do desporto.
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A sua história reflecte as exigências impostas aos jogadores de primeira linha e a fragilidade das carreiras baseadas no confronto físico. Para os adeptos e os antigos companheiros, a sua partida significa a perda de uma figura sólida e respeitada no ataque.
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