O maior esquadrão de 23 homens de todos os tempos, de acordo com um supercomputador
Escolher a melhor equipe de futebol de 23 jogadores de todos os tempos é um exercício que há décadas desperta debates calorosos. Mas desta vez, um supercomputador analisou dados, cruzou estatísticas e pesou conquistas históricas para montar um time dos sonhos que atravessa gerações. De lendas eternas a gigantes contemporâneos, assim ficou, graças ao poder do cálculo moderno, a seleção definitiva.
Lev Yashin

Lev Yashin continua sendo até hoje o único goleiro a conquistar a Bola de Ouro. Conhecido como “Aranha Negra”, o russo impressionava pelos reflexos felinos e liderou a União Soviética ao título europeu em 1960. É e sempre será o padrão absoluto para todos os goleiros.
Gianluigi Buffon

Buffon, ídolo incontestável na Itália, combinou longevidade com uma liderança impressionante. Campeão mundial em 2006 e múltiplo vencedor da Serie A pela Juventus, garantiu seu lugar entre os imortais do futebol.
Manuel Neuer

Manuel Neuer revolucionou o papel do goleiro com seu estilo de “líbero-volante”. Tão importante com os pés quanto com as mãos, foi peça fundamental na conquista da Copa do Mundo pela Alemanha em 2014 e nas campanhas vitoriosas do Bayern na Europa.
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Franz Beckenbauer

O “Kaiser” alemão foi muito mais do que um defensor: um verdadeiro pioneiro tático que elevou o papel do líbero a uma forma de arte. Sua tranquilidade e visão a partir da defesa lançaram as bases dos triunfos mundiais e europeus da Alemanha.
Paolo Maldini

Maldini foi o pilar defensivo do Milan, famoso por sua elegância nos desarmes e posicionamento impecável. Atuando como zagueiro ou lateral, conduziu o Milan a cinco títulos da Serie A e três da Liga dos Campeões, neutralizando atacantes com aparente facilidade.
Franco Baresi

A inteligência tática extraordinária de Baresi fez dele o cérebro da defesa italiana nos anos 80 e 90. Ao lado de Maldini, formou uma das melhores duplas defensivas da história e comandou a lendária solidez do Milan.
Sergio Ramos

Ramos é o retrato do gladiador moderno: implacável nos duelos e decisivo nos grandes momentos. Sua liderança impulsionou o tricampeonato do Real Madrid na Champions e o inédito triplete Euro-Copa-Euro da Espanha entre 2008 e 2012.
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Cafu

Cafu estabeleceu o padrão para os laterais direitos ofensivos, unindo energia inesgotável a cruzamentos precisos. Bicampeão mundial com o Brasil e capitão em 2002, foi sempre um motor incansável pela sua faixa do campo.
Roberto Carlos

Com velocidade fulminante e um pé esquerdo comparável a um canhão, Roberto Carlos redefiniu o papel do lateral-esquerdo. Seus potentes chutes de falta e quatro títulos da La Liga com o Real Madrid o elevaram ao status de superestrela global.
Philipp Lahm

Lahm tinha uma inteligência futebolística fora do comum: podia atuar dos dois lados sem jamais sair de posição. Seu conhecimento tático foi fundamental para o título mundial da Alemanha em 2014.
Javier Zanetti

Zanetti foi o capitão fiel da Inter de Milão por 13 anos, unindo resistência incansável a uma elegância discreta. Vencedor da tríplice coroa em 2010, quebrou recordes de jogos disputados e sempre personificou o profissional exemplar.
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Lothar Matthäus

O verdadeiro todo-campista alemão: Matthäus conquistou a Bola de Ouro em 1990 e liderou a Mannschaft ao título mundial. Seu chute potente e carisma redefiniram o papel do meio-campista moderno.
Xavi Hernandez

Xavi foi o metrônomo do tiki-taka do Barcelona e da Espanha. Graças à sua visão e precisão nos passes, ditou o ritmo do jogo e guiou seu país a dois títulos da Euro e a uma Copa do Mundo.
Andrea Pirlo

Pirlo jogava com uma leveza que fazia o futebol parecer simples. Seus passes longos milimétricos acionavam ataques num piscar de olhos, levando a Itália ao título mundial em 2006 e dominando a Europa com Milan e Juventus.
Zinedine Zidane

Poucos controlavam uma partida como Zidane. Seu toque suave e seus gols decisivos marcaram finais de Copa do Mundo em 1998 à Champions League em 2002. Um verdadeiro artista para as grandes ocasiões.
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Diego Maradona

Um gênio rebelde por natureza, Maradona encantava com dribles impossíveis e uma visão única. Sua Copa do Mundo em 1986 — com a “Mão de Deus” e o lendário slalom contra a Inglaterra — segue gravada na memória do futebol.
Michel Platini

Platini dominou o cenário europeu em meados dos anos 80, vencendo três Bolas de Ouro consecutivas. Organizador brilhante com faro de gol, levou a França ao título da Euro em 1984 e brilhou pela Juventus.
Kevin De Bruyne

De Bruyne é o meia moderno por excelência: combina visão, criatividade e passes em profundidade capazes de desmontar qualquer defesa. Peça-chave do Manchester City, redefiniu o papel do meio ofensivo.
Lionel Messi

Provavelmente o maior de todos, Messi mistura dribles hipnóticos a números impressionantes de gols e assistências. Do Barcelona à Argentina campeã da América e do mundo, sempre foi o mago do futebol.
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Cristiano Ronaldo

Atleta implacável e homem dos grandes momentos, Ronaldo passou de ponta habilidoso a atacante completo. Com recordes na Champions e títulos internacionais, saciou sua insaciável fome de gols.
Ronaldinho

Ronaldinho foi a personificação do Joga Bonito. Trouxe alegria e imprevisibilidade ao campo, e sua passagem pelo Barcelona mostrou o samba do futebol em sua forma mais pura, deixando adversários e torcedores boquiabertos.
Pelé

O primeiro grande fenômeno global da bola, Pelé conquistou três Copas do Mundo e marcou gols a um ritmo alucinante. Seu talento e frescor iluminaram a era dourada do Brasil e ainda hoje estabelecem um patamar quase inalcançável.
Ronaldo Nazário

“O Fenômeno” foi o centroavante perfeito: velocidade explosiva, drible refinado e finalização mortal. Apesar das graves lesões no joelho, conquistou duas Bolas de Ouro e levou o Brasil ao topo do mundo.