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Zidane vira as costas ao Real Madrid e aponta silenciosamente para a seleção francesa

Um nome familiar volta ao centro das atenções

À medida que clubes e seleções nacionais por toda a Europa começam a definir as suas estratégias de longo prazo, um nome volta a destacar se, Zinedine Zidane. Livre desde a sua saída do Real Madrid, o antigo jogador e treinador de topo continua a ser uma das figuras mais influentes do mercado de treinadores.

Nas últimas semanas, as especulações em torno do banco do Real Madrid intensificaram se. No entanto, os relatos mais recentes oferecem uma perspetiva diferente sobre as verdadeiras prioridades de Zidane.

França continua a ser o principal objetivo

Segundo Fabrizio Romano, Zidane não está focado num regresso ao futebol de clubes, apesar das constantes ligações ao Real Madrid. De acordo com o jornalista, a sua prioridade continua a ser assumir o comando da seleção francesa.

O relatório indica que Zidane pensa a longo prazo, para além do próximo ciclo do Campeonato do Mundo. Embora existam conversas em segundo plano, não há qualquer acordo assinado nem um calendário definido neste momento.

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Romano acrescenta que Zidane encara a situação com calma, preferindo esperar pelo momento certo.

Real Madrid passa para segundo plano

Apesar de Zidane continuar frequentemente associado ao Real Madrid, o relatório deixa claro que estes rumores não partem do próprio treinador. A incerteza em torno do futuro do clube contribuiu para alimentar as especulações, mas Zidane mantém se à margem.

O seu foco está no futebol internacional e num projeto que se alinhe com as suas ambições pessoais. O cargo de selecionador de França enquadra se perfeitamente nesse perfil.

O mercado de treinadores ganha movimento na Europa

O relatório de Romano também aborda outros desenvolvimentos relevantes no panorama europeu. Segundo a mesma fonte, as situações envolvendo Enzo Maresca e o Manchester City continuam em evolução, enquanto o Chelsea segue a avaliar opções para a sua liderança técnica.

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São ainda mencionados nomes como Pep Guardiola, Arne Slot, Xabi Alonso e Liam Rosenior, refletindo o grau de interligação das decisões ao mais alto nível do futebol europeu.

Uma decisão guiada pelo tempo e pela ambição

No seu conjunto, as informações apontam para uma tendência crescente entre os treinadores de elite, a preferência por projetos alinhados com ciclos internacionais, planeamento institucional e objetivos pessoais, em detrimento de oportunidades imediatas.

Para Zidane, isso parece traduzir se na escolha de deixar de lado opções conhecidas a nível de clubes e aguardar pelo momento ideal para assumir um desafio ao leme de uma seleção nacional.

Sources: Fabrizio Romano

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