Guardiola explica saída de Rogers enquanto o médio prospera no Aston Villa
A explicação de Pep Guardiola sobre por que o Manchester City permitiu a saída de Morgan Rogers voltou a ganhar destaque, agora que o meio-campista consolida seu papel como peça-chave na campanha do Aston Villa na Premier League.
A recente atuação de Rogers, com dois gols contra o Manchester United, foi sua exibição mais impressionante até o momento, somando-se a uma série de boas performances que o tornaram uma das principais referências ofensivas do Villa nesta temporada. À medida que sua influência cresce, volta à tona a decisão do City de deixá-lo sair.
Guardiola comentou sobre essa escolha em 2024, quando foi questionado sobre o progresso de Rogers, segundo a Reuters. Ele apresentou a decisão como uma questão de tempo certo, e não de falta de confiança no talento do jogador.
“Você sabe o que aconteceu com alguns jogadores? Era uma equipa que tinha vencido a tríplice coroa e depois a quádrupla. Às vezes, é preciso o ritmo certo, o momento certo para dar uma oportunidade”, disse Guardiola. “Claro que todos sabem o quão bom é o Morgan. Muitos jogadores foram emprestados ou vendidos.”
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Ele destacou a profundidade do plantel do City na época, com internacionais experientes ocupando posições ofensivas e no meio-campo. “Tínhamos os jogadores que nos permitiram viver os anos mais bem-sucedidos da história do clube”, afirmou. “Esse é o único motivo.”
Rogers formou-se na academia do City, mas nunca encontrou um caminho claro para a equipa principal. Em 2023, transferiu-se para o Middlesbrough e causou impacto imediato no Championship, marcando sete gols e dando nove assistências num curto período sinal claro de que estava pronto para um nível mais alto.
O Aston Villa agiu rapidamente para garantir sua contratação. A transferência foi avaliada em 8 milhões de libras, podendo chegar a 15 milhões, e o Manchester City manteve uma cláusula de 25% sobre uma futura venda um detalhe que agora se mostra cada vez mais relevante, dado o crescimento de Rogers.
Posteriormente, Guardiola reconheceu que o cenário no Etihad mudou. “Na situação em que estamos agora, claro que jogadores como ele estariam connosco. Isso é óbvio”, afirmou. Ele também elogiou Rogers pessoalmente: “Estou feliz por ele, é um rapaz adorável. Ele explodiu na temporada passada e nesta está a ser um jogador realmente de altíssimo nível. A Inglaterra tem mais um jogador excecional.”
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Enquanto o debate público se concentra em saber se o City subestimou o potencial de Rogers, o próprio jogador foi direto ao refletir sobre sua saída. “Eu não era bom o suficiente, é simples assim. Não estava pronto... não era o jogador certo no momento certo, nem para mim nem para o clube.”
Essa avaliação evidencia uma verdade maior sobre academias de elite: o desenvolvimento depende tanto de oportunidades e equilíbrio do plantel quanto de talento. Para Rogers, afastar-se de um grupo vencedor de títulos foi decisivo e seu progresso desde então mostra que não foi o momento da saída, mas sim os passos seguintes, que definiram sua carreira.
Fontes: Reuters
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