Thomas Müller revela que esteve perto de se juntar ao Barcelona antes de se mudar para a MLS
Antes de assinar com o Vancouver Whitecaps, Thomas Müller revelou que tinha pensado seriamente em ir para o Barcelona. O craque do Bayern de Munique admitiu que as coisas poderiam ter sido muito diferentes se o atual treinador Hansi Flick tivesse pegado no telefone.
O experiente avançado descreveu o clube catalão como "de grande calibre" e disse que poderia "imaginar um futuro" no clube, se as circunstâncias fossem favoráveis.
Fim de uma viagem de 25 anos na Baviera

Este verão, Müller terminou uma extraordinária carreira de 25 anos no Bayern de Munique, deixando para trás um legado sem paralelo na história do clube. Depois de entrar para a academia aos 10 anos, marcou 250 golos em 756 jogos, o maior número de golos de sempre de um jogador do Bayern. A sua carreira como jogador sénior começou em 2008 e, na época 2009/10, foi titular indiscutível sob o comando de Louis van Gaal, marcando 19 golos só nessa época.
A ascensão de Musiala e a evolução do papel de Muller

Nas últimas temporadas, Müller foi deixado de fora do onze inicial devido à ascensão da jovem estrela Jamal Musiala. Aos 36 anos e com uma influência cada vez menor em campo, Müller começou a procurar oportunidades fora de Munique. A sua decisão de sair foi facilitada pela mudança de dinâmica dentro do clube e pelo seu desejo de se manter competitivo noutro lugar.
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Porquê Vancouver? Muller explica a sua escolha da MLS

Na sua newsletter de agosto, Müller afirmou que a oferta do Vancouver "simplesmente funcionou". Elogiou a ambição e a visão clara do clube, e destacou em particular as discussões com o diretor-geral Axel Schuster e o treinador Jesper Sorensen.
Na altura da sua contratação, os Whitecaps estavam em segundo lugar na Conferência Oeste, outro fator que atraiu o campeão do mundo.
Um encontro em Barcelona que nunca se realizou

Müller partilhou a sua admiração pelo Barcelona, uma equipa contra a qual se tem destacado frequentemente. Em dez jogos contra os espanhóis, marcou oito golos e deu duas assistências, o seu melhor registo contra um clube não alemão. Apesar do seu sucesso contra os espanhóis, disse que poderia considerar uma transferência se Flick estivesse no comando e o projeto lhe agradasse.
Memórias com Flick: de triplo vencedor a campeão nacional

Müller e Hansi Flick partilharam um período de sucesso no Bayern, que culminou com um impressionante hat-trick na primeira época de Flick. A sua interação ajudou o Bayern a dominar o campeonato nacional e a Europa. No entanto, o reencontro com a seleção alemã não foi tão frutífero, uma vez que Flick teve dificuldades e apenas conseguiu uma modesta taxa de sucesso de 48% antes de deixar o clube.
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Muller começa bem no Canadá

Desde que se juntou aos Whitecaps, Muller rapidamente se tornou famoso. Ajudou o Vancouver a vencer o campeonato canadiano, marcando um golo e dando uma assistência na final. Com oito golos em oito jogos, tem uma média de um golo a cada 68 minutos, o que prova que a sua classe está intacta apesar da sua idade.
Um passo importante na MLS

O capítulo norte-americano de Müller já trouxe mais do que sucesso à equipa. Marcou o seu 300º golo na carreira e ultrapassou Toni Kroos para se tornar o futebolista alemão mais condecorado da história, com 35 títulos. É um começo de sonho no Canadá para um dos maiores jogadores alemães de todos os tempos.
Será que Müller vai regressar ao FC Bayern numa nova função?

Karl-Heinz Rummenigge sugeriu recentemente que os adeptos do Bayern esperam que os antigos jogadores assumam um papel de liderança no clube. Müller respondeu, em tom de brincadeira, que "o caminho já está traçado", embora ainda esteja indeciso. Ele conhece seus pontos fortes, mas não sabe se foi feito para ser técnico ou diretor de futebol.
De momento, está a concentrar-se em Vancouver, mas os seus planos para o futuro são incertos.

Apesar das especulações sobre o seu futuro profissional, Müller está concentrado na sua função atual. Ele ainda tem contrato com os Whitecaps até o final de 2025, com opção de mais um ano como jogador designado. E agora, o que acontece? Müller não tem pressa em tomar uma decisão, preferindo viver o momento.
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