A corrida dos despedimentos: classificação dos treinadores da Premier League por segurança no emprego
A Premier League nunca para – e a pressão sobre os treinadores também não. A cada fim de semana, os técnicos estão sob os holofotes: uma única derrota pode gerar debates nas mesas-redondas, nas redes sociais e até nas salas de reunião dos clubes. Alguns treinadores contam com o apoio total dos donos e da torcida, enquanto outros estão a apenas alguns tropeços de perder o cargo.
Esse “carrossel de treinadores” é um dos elementos que tornam a liga tão fascinante: as demissões podem acontecer em sequência e os clubes não hesitam em apostar em soluções ousadas para mudar o rumo da temporada. Neste ranking, analisamos a situação de cada técnico, levando em conta a posição na tabela, as expectativas, as contratações e o clima geral no clube. Dos mais seguros aos que correm maior risco, aqui está quem pode ser o próximo a cair – começando pelo mais protegido e terminando pelo que está com o emprego mais ameaçado.
20. Arne Slot – Liverpool

Arne Slot não poderia estar mais seguro depois de conquistar o 20º título inglês do Liverpool logo na sua primeira temporada. Com início perfeito na nova campanha e um elenco reforçado, o holandês parece destinado a marcar época em Anfield.
19. Pep Guardiola – Manchester City

Apesar das dificuldades da última temporada, Pep Guardiola continua intocável no Etihad. Com contrato renovado até 2027 e um elenco reformulado, a diretoria mantém total confiança no treinador catalão.
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18. Mikel Arteta – Arsenal

Arteta levou o Arsenal a três vice-campeonatos seguidos, mas a pressão para finalmente vencer a liga só aumenta. A paciência no Emirates pode acabar se mais uma temporada passar sem troféus.
17. Oliver Glasner – Crystal Palace

Glasner conquistou o primeiro grande título da história do Palace ao erguer a FA Cup. Seu estilo ousado e a classificação para competições europeias consolidaram sua posição no comando.
16. Andoni Iraola – Bournemouth

Iraola transformou o Bournemouth em um time competitivo de meio de tabela, capaz de vencer gigantes. A menos que seja contratado por um clube maior, seu cargo está seguro.
15. David Moyes – Everton

Moyes salvou o Everton do rebaixamento e devolveu o otimismo a Goodison Park. Com novos donos e reforços de peso, sua posição parece bastante estável por enquanto.
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14. Thomas Frank – Tottenham Hotspur

Frank foi incumbido de devolver o Tottenham à parte de cima da tabela após uma temporada passada desastrosa. O início tem sido promissor, mas as expectativas no norte de Londres são sempre altíssimas.
13. Eddie Howe – Newcastle United

Howe encerrou um jejum de 56 anos ao conquistar a Carabao Cup e classificou o Newcastle novamente para a Champions League. Seu projeto está em pleno crescimento, e sua saída não parece estar nos planos do clube.
12. Regis Le Bris – Sunderland

Le Bris trouxe o Sunderland de volta à Premier League e montou uma equipe competitiva desde as primeiras rodadas. Suas decisões corajosas e o investimento em jovens talentos já o tornaram querido pela torcida.
11. Ange Postecoglou – Nottingham Forest

Postecoglou joga um futebol ofensivo que empolga os torcedores, mas a diretoria do Forest é conhecida pela impaciência. Seu futuro dependerá de manter bons resultados no campeonato e na Europa.
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10. Fabian Hurzeler – Brighton & Hove Albion

Com apenas 31 anos, Hürzeler é o treinador efetivo mais jovem da história da Premier League e já vem impressionando. O Brighton é competitivo e o técnico parece contar com total apoio para dar sequência ao projeto.
9. Enzo Maresca – Chelsea

Maresca conquistou a Conference League e o Mundial de Clubes, mas o Chelsea continua sendo um clube impiedoso com seus treinadores. Manter consistência será essencial para evitar entrar na lista de demitidos de Stamford Bridge.
8. Marco Silva – Fulham

Silva manteve o Fulham seguro mesmo após perder jogadores importantes e segue mostrando grande qualidade tática. A torcida o adora, mas a falta de renovação contratual gera certa incerteza.
7. Unai Emery – Aston Villa

Emery levou o Villa às competições europeias e montou um time empolgante, mas o início de temporada foi fraco. Com expectativas crescentes e poucos gols, a pressão começa a aumentar.
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6. Keith Andrews – Brentford

O Brentford fez uma aposta ousada ao promover Andrews de treinador de bolas paradas a técnico principal. Os primeiros resultados são animadores, mas substituir Thomas Frank será um grande desafio.
5. Scott Parker – Burnley

Parker melhorou a defesa do Burnley, mas o grande teste será garantir a permanência na Premier League. As saídas de jogadores importantes podem tornar sua missão cada vez mais difícil.
4. Daniel Farke – Leeds United

Farke levou o Leeds de volta à Premier League, mas rumores de substituição já circulavam antes do acesso. Ele precisa de um bom início para convencer os donos de que é o homem certo para o cargo.
3. Ruben Amorim – Manchester United

A primeira temporada de Amorim foi muito ruim, mas os donos do United mantiveram sua confiança no técnico. Uma sequência positiva é crucial para reconquistar a torcida e afastar a pressão.
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2. Graham Potter – West Ham United

Potter está sob enorme pressão após um início de temporada desastroso, com derrotas pesadas em casa. Apesar do apoio público da diretoria, precisa reagir rapidamente para salvar o emprego.
1. Vitor Pereira – Wolverhampton Wanderers

Pereira manteve os Wolves na Premier League na última temporada, mas começou esta campanha com quatro derrotas seguidas. Outro ano lutando contra o rebaixamento pode significar o fim de sua passagem por Molineux.